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Após o aquecimento do setor imobiliário no ano de 2020 e as promessas de crescimento também para 2021, muitos compradores tiveram a chance de realizar o sonho da casa própria no primeiro semestre do ano.
De acordo com a pesquisa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), divulgada no final do mês de maio, a venda de imóveis apresentou uma alta de 27% só no primeiro trimestre de 2021, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
O questionamento que fica é se, mesmo após o início do ciclo de aumentos na taxa básica de juros da economia, a Selic, ainda vale a pena adquirir um produto do mercado imobiliário em 2021.
Veja a seguir quais fatores influenciam na resposta para essa questão.
Começando pela queridinha da economia brasileira, a taxa Selic deve ser observada quando o assunto é crédito imobiliário. Isso porque é ela que serve como base na definição dos juros do seu financiamento.
No mês de junho, as elevações da taxa começaram a obter destaque, quando verificou-se sua alteração de 3,5% para 4,25% ao ano.
Nesta quarta-feira (04/08), o Copom tomou a decisão de aumentá-la ainda mais, anunciando a Selic em 5,25% ao ano, o que representa uma variação expressiva de 1 ponto percentual.
Além disso, a projeção média dos economistas aponta para o fechamento de 2021 com a Selic em 7% ao ano.
Motivo de pânico? Claro que não!
Apesar do aumento apresentado pelos gráficos, a Selic ainda está dentro de seus menores valores históricos! Isso indica um cenário favorável para a contratação do tão sonhado crédito imobiliário, antes que a taxa evolua para cenários de 2 dígitos, tal como nos anos anteriores a 2017.
A alta nos preços dos aluguéis - sentida no ano de 2020, apesar da pandemia - não ficou no passado. De acordo com os dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas no final do mês de julho, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) subiu 0,78% nesse mesmo mês, acumulando 15,98% no ano de 2021 e 33,83% nos últimos 12 meses.
Assim como a Selic influencia nos juros do crédito imobiliário, o IGP-M atua nos reajustes anuais dos contratos de aluguéis residenciais, sendo apelidado como “inflação do aluguel”. Ou seja, quanto maior o valor acumulado ao longo do ano, mais agressiva será a correção de valores na renovação de contratos da categoria.
Dessa forma, os novos preços começam a ser encarados pelo consumidor com outros olhos: será que vale a pena continuar pagando parcelas em um imóvel alugado? Ou o financiamento na aquisição de um apartamento próprio é mais vantajoso?
As respostas para essas perguntas vêm de uma análise muito pessoal, que não cabe em detalhes neste momento. Mesmo assim, é importante ressaltar que o menor patamar histórico da Selic e as altas no IGP-M tendem a colocar o financiamento em destaque na disputa.
Os reflexos de uma pandemia, em que sentir-se bem na própria casa se tornou indispensável, foram os responsáveis pelo reaquecimento do mercado imobiliário.
A busca por moradias mais espaçosas e empreendimentos que valorizam as áreas de lazer, dentro do próprio condomínio, fez com que o setor deixasse a crise que enfrentava desde 2014.
Como consequência desse reaquecimento, criou-se certa urgência para o lançamento de novos produtos no mercado que, certamente, vem com seus preços reajustados.
Esse movimento de aumento de valores pode ser justificado pelo crescimento da demanda por imóveis, somado à inflação enfrentada nos insumos da construção civil.
Apesar disso, especialistas afirmam que o cenário de retomada do setor em 2021 ainda é favorável para compra e que, no decorrer dos próximos anos, o mercado crescerá ainda mais.
Seguindo a mesma linha do tópico anterior, o reaquecimento do mercado imobiliário pode representar uma oportunidade para quem busca a valorização do seu imóvel.
A combinação do lançamento de oportunidades com a demanda dos compradores traduz um cenário de crescimento e consequente valorização do patrimônio. Sem contar no retorno ainda reduzido em investimentos de renda fixa, condicionados pelos baixos valores históricos da taxa Selic.
Assim, investir em imóveis pode ser uma boa solução para quem busca rentabilidade e aquisições assertivas.
Todos esses fatores contribuem na obtenção de respostas para o questionamento feito no início desse artigo: ainda vale a pena adquirir um imóvel no segundo semestre de 2021?
Ao que tudo indica, o mercado apresenta-se favorável para a conquista do apartamento/casa própria, com as baixas taxas de juros e a perspectiva de crescimento do setor nos próximos anos.
No entanto, é importante que nenhuma decisão seja tomada de forma precipitada! Além do mercado, o planejamento financeiro de cada um também deve ser observado, garantindo uma aquisição segura e reduzindo os riscos de endividamento.
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